Crítica: novo filme de ação de Chris Hemsworth divide opiniões

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Sabia que a estreia em Cannes colocou o título entre os 10 filmes mais comentados globalmente em 24 horas? Esse impulso inicial mudou o jogo e revelou um contraste curioso entre aplausos e ressalvas.

Assistimos às primeiras reações em que críticos chamaram a obra de triunfo absoluto e, ao mesmo tempo, apontaram que a ênfase na construção de mundo pode cansar quem busca pura adrenalina.

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Com lançamento marcado no Brasil para 23 de maio, entendemos que a escala visual, a direção de elenco e as sequências estilizadas atraem muitos, enquanto outros criticam o ritmo.

Na nossa abordagem, vamos destrinchar por que essa recepção plural surgiu. Queremos explicar como as impressões de festival moldam conversas nas redes, influenciam bilheteria e calibram expectativas antes da estreia nacional.

Principais conclusões

  • Estreia em Cannes ampliou o alcance e intensificou o debate.
  • Há elogios à ambição visual e reservas sobre o ritmo.
  • Nossa análise buscará equilíbrio entre entusiasmo e críticas.
  • As primeiras reações já impactam a narrativa pública e a bilheteria.
  • Explicaremos as vozes que mais influenciaram a discussão.

Furiosa em foco: como as primeiras críticas em Cannes colocam Chris Hemsworth no centro do debate

Em Cannes, a exibição de Furiosa reacendeu um debate sobre o lugar das megassagas no circuito de prestígio.

chris hemsworth

O contexto do festival e a tradição das grandes sagas

O festival cannes voltou a servir como vitrine para franquias dos anos 80. Top Gun: Maverick e Indiana Jones passaram por trajetórias semelhantes.

Furiosa foi exibida fora de competição em 15 de maio e chega aos cinemas no Brasil em 23 de maio.

Elogios e ressalvas na imprensa internacional

“Triunfo absoluto”

Vários veículos elogiaram a escala e a ambição visual, destacando sequências de ação que lembram o ícone mad max e Estrada da Fúria.

Ao mesmo tempo, críticas apontaram que george miller privilegia a construção de mundo, o que torna a experiência mais densa e, para alguns, menos imediata.

O que esperar na estreia em maio

  • Pedigree: direção de george miller, presença de chris hemsworth e transformação de anya taylor-joy no papel.
  • Recepção dividida entre quem busca espetáculo puro e quem valoriza camadas narrativas e personagens.
  • A janela entre cannes e a ida ao cinema pode intensificar o boca a boca no primeiro fim de semana.

Crítica: novo filme de ação de Chris Hemsworth divide opiniões — por que a recepção está tão desigual

As primeiras análises dividiram-se entre elogios à ambição técnica e críticas ao ritmo. Observamos dois blocos claros: um celebra o vigor visual e outro aponta desgaste pela longa construção de mundo.

Exemplos contrastantes

Owen Gleiberman (Variety) elogiou, com ressalvas, o foco no worldbuilding que George Miller adotou. Peter Bradshaw (The Guardian) deu 4/5 e destacou perseguições colossais à moda mad max.

“Mais exaustivo do que emocionante” — Nicolas Barber, BBC

No Brasil, Flávia Guerra (UOL) celebrou o equilíbrio entre história e entretenimento, enquanto Thiago Romariz realçou a criatividade em grandes orçamentos.

Indicadores e buzz

O agregado mostrou 88% no Rotten Tomatoes com base em 41 críticas, sinal de base favorável. Nas redes, o buzz alterna euforia e debate sobre escolhas estilísticas.

festival cannes

  • O nome George Miller funciona como selo de confiança e aumenta comparações com a estrada fúria.
  • Anya Taylor-Joy aparece como eixo dramático, equilibrando ação e personagens.
  • O lançamento em maio coloca o público no centro da validação final.

Entre Furiosa e Interceptor: o histórico recente de Hemsworth em ação e o impacto nas percepções

Ao revisitar os papéis recentes de Hemsworth, percebemos um padrão que afeta como o público avalia novos lançamentos.

Interceptor, produzido por Hemsworth e com Elsa Pataky e Luke Bracey, teve 53% no Rotten Tomatoes com 12 críticas. Alguns veículos foram duros: Joe.ie chamou o título de “pior filme de 2022” e o Indian Express o chamou de “melodramático” e “supérfluo”.

Essas críticas citaram design de produção econômico e sensação de confinamento. Esse tipo de avaliação cria um efeito memória.

Nossa análise mostra que, quando um lançamento recente é percebido como fraco, parte do ceticismo se transfere para projetos subsequentes.

Por contraste, a associação com o universo mad max gera outra expectativa. Franquias de prestígio devolvem confiança e diminuem ruído.

  • Comparar perfis distintos de produção ajuda a entender a oscilação na confiança do público.
  • Separar o histórico do ator da proposta estética é essencial para uma avaliação justa.

Conclusão

No balanço final, o filme reafirma seu lugar como uma renovação da saga mad max que privilegia escala e ambição técnica.

Com direção de george miller e o conjunto liderado por anya taylor-joy e chris hemsworth, há ecos da estrada fúria e lembranças de charlize theron que enriquecem a base do projeto.

Reiteramos que a proposta busca identidade, não consenso. A estreia em maio nos cinemas será a vez do público validar o equilíbrio entre espetáculo e construção de mundo.

Em nossa leitura, a obra merece ser vista na sala onde som, imagem e textura entregam o efeito pretendido pela saga mad.