Novelas brasileiras que marcaram outubro em décadas passadas

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Você já sentiu o arrepio quando uma abertura conhecida toca e a memória volta? Em outubro, muitas tramas ganham nova vida, trazendo roupas, cenários e fatos que situam a história em momentos bem definidos do país.

Esta lista traça um panorama por décadas, com títulos que retornam ao catálogo da emissora e ao streaming. Aqui você encontra contexto histórico, inspirações literárias e detalhes que ajudam a situar cada novela nos anos correspondentes.

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Você vai entender por que reprises e notícias sobre memória televisiva aumentam a atenção do público. Também verá como personagens, elencos e formatos consolidaram sucesso e atravessaram gerações.

Principais Conclusões

  • Você terá uma curadoria de títulos por período, focada em apelo popular.
  • Entenderá a conexão entre história e entretenimento.
  • Descobrirá por que outubro favorece repetições e debates sobre clássicos.
  • Reconhecerá mudanças sociais refletidas nas tramas ao longo dos anos.
  • Encontrará caminhos práticos para revisitar capítulos em acervos digitais.

Por que outubro é mês de memória noveleira: contexto, audiência e nostalgia

A chegada de outubro cria janelas para revisitar histórias e contextos históricos na tela.

Você percebe que a estação e a programação concentram expectativas. Grades especiais reúnem títulos de vários anos e décadas, atraindo um público que busca afeto e referência cultural.

Como a programação da emissora e a estação impulsionam reprises e lembranças

A emissora usa calendários sazonais e dossiês para destacar mudanças históricas nas tramas. Essas ações elevam a audiência e facilitam o acesso a capítulos essenciais.

Maratonas e listas compartilháveis orientam sua escolha. Assim, você planeja sua própria sessão sem perder tempo.

Memória Globo e o papel das redes sociais na redescoberta das tramas

Memória Globo e acervos do Globoplay oferecem fotos, sinopses e dados cronológicos. Esses materiais tornam mais simples localizar obras que retratam períodos como 1817-1822 e a década de 1850.

  • Redes sociais criam ondas de comentários que comparam autores, elencos e leituras do mesmo enredo.
  • Efemérides e calendários escolares explicam por que certos anos ganham destaque.
Período histórico Exemplos disponíveis Por que revisitar
1817–1822 Novo Mundo Independência e contexto de corte
1850s–1880s Escrava Isaura, Sinhá Moça Debates sobre abolição e sociedade
1910s–1920s Cordel Encantado, O Cravo e a Rosa Transformações sociais e urbanas

Use esse contexto para escolher títulos por tema, tempo e impacto cultural. Assim, você aproveita melhor a temporada de revisitas e fortalece sua relação com o conteúdo.

Novelas brasileiras que marcaram outubro em décadas passadas

O recorte abaixo prioriza obras que dialogam com mudanças sociais e memória coletiva. Você recebe critérios claros para montar sua fila de maratona.

Critérios da lista: impacto cultural, período histórico e repercussão

Impacto cultural: medido por repercussão nas redes, cobertura da mídia e presença em acervos públicos.

Fidelidade histórica: avalia se a trama retrata com clareza os anos e os costumes do período.

  • Sucesso de público e capacidade de provocar debate.
  • Material de apoio disponível para comparação (fotos, sinopses, versões).
  • Potencial de descoberta por novas gerações e relevância para estudos sociais.
Título Período retratado Por que revisitar
Escrava Isaura 1850s Abolicionismo e iconografia popular
O Cravo e a Rosa 1920s Humor e debate sobre gênero
Cordel Encantado 1910–1930 Regionalidade e estética literária
Lado a Lado Início do século XX Urbanização e lutas urbanas
Garota do Momento 1958 Memória pop e identidade juvenil

Escrava Isaura (1976): abolicionismo e a força de um clássico

A história de Isaura atravessa gerações ao colocar dignidade e resistência no centro do enredo.

Período retratado:

Década de 1850 e a luta abolicionista

A trama se passa na década de 1850 e expõe a estrutura escravocrata brasileira. O contraste entre a fazenda e a corte mostra tensões entre poder privado e leis em transição.

Trama, inspiração e elenco

Isaura, órfã criada por Ester, enfrenta a obsessão de Leôncio, administrador dos bens após a morte de Ester. A adaptação parte da obra homônima de Bernardo Guimarães e centra-se na dignidade da protagonista.

O elenco ajuda a ancorar a narrativa: Lucélia Santos interpreta Isaura, Rubens de Falco é Leôncio e Beatriz Lyra vive Ester.

  • Você vê como a morte de Ester altera o equilíbrio e agrava o conflito com Leôncio.
  • Percebe o Rio de Janeiro como polo de costumes que contrasta com o interior.
  • Compreende por que a obra segue relevante nas reprises e debates contemporâneos.

“A adaptação preserva o arco literário e amplia o debate sobre liberdade e memória.”

Cabocla (1979 e 2004): o Brasil rural no início da década de 1920

No centro de Cabocla está um encontro entre saúde, deslocamento e tradições do campo capixaba.

A trama acompanha Luís Jerônimo, um advogado com tuberculose que parte para a fazenda do coronel Boanerges no Espírito Santo. Lá, ele conhece Zuca, noiva de Tobias, e vive um romance que tensiona expectativas familiares.

O texto original de Ribeiro Couto inspira a obra e dá densidade aos conflitos. Você percebe como a fazenda funciona como um microcosmo social e político do interior no início da década 1920.

Compare a primeira versão (1979) com a adaptação de 2004. Gloria Pires e Vanessa Giácomo oferecem interpretações distintas de Zuca. O masculino do elenco varia entre Fabio Jr. e Daniel de Oliveira, com ritmos de diálogo e viradas próprias.

O que observar

  • Como a doença do protagonista move a narrativa.
  • Conflitos entre tradição local e desejos individuais.
  • Diferenças de linguagem entre as duas versões e suas escolhas de elenco.
Edição Ano Ator (Luís Jerônimo) Atriz (Zuca)
Original 1979 Fábio Jr. Gloria Pires
Refilmagem 2004 Daniel de Oliveira Vanessa Giácomo
Inspiração Romance Ribeiro Couto

Sinhá Moça (1986 e 2006): romance, barões do café e abolição

No enredo de Sinhá Moça, o amor surge entre plantações e tensões do final do império.

A trama se passa na década de 1880. A filha do Barão de Araruna se apaixona por Rodolfo, um abolicionista e amigo da família. O conflito pessoal se mistura ao debate público sobre a escravidão.

A obra é baseada no livro homônimo de autores como Maria Dezonne Pacheco Fernandes. A adaptação televisiva equilibra história e romance, mantendo foco nos personagens centrais: Sinhá Moça, o Barão de Araruna e Rodolfo.

  • Você acompanha um amor que enfrenta a ordem dos barões do café.
  • Você vê como a novela mistura paixão e conflito político.
  • Você entende por que duas versões atraíram o mesmo público ao longo do tempo.
Edição Ano Foco
Original 1986 Romance e ação abolicionista
Refilmagem 2006 Atualização de linguagem e elenco
Livro Fonte literária Maria Dezonne Pacheco Fernandes

“A narrativa conecta referências históricas a conflitos íntimos e políticos.”

Força de um Desejo (1999): escrita Gilberto Braga, mudanças no século XIX

A trama de 1999 transporta você ao Brasil da segunda metade do século XIX, com conflitos de família, poder e desejo. A escrita gilberto braga aparece em parceria com Alcides Nogueira e assina um roteiro de tom elegante.

Rio de Janeiro e Vale do Paraíba: cenário, família e poder

O enredo alterna o urbano e o rural. No rio janeiro você encontra salões e regras sociais. No Vale do Paraíba, a economia e a etiqueta rural moldam decisões familiares.

Referências literárias: Visconde de Taunay em três romances

A obra bebe em Taunay (A Retirada da Laguna; Inocência; A Mocidade de Trajano) para dar densidade histórica. Essas fontes ajudam a situar símbolos e ritmos narrativos.

Elenco e intrigas: Malu Mader, Fabio Assunção e Nathalia Timberg

Você acompanha Inácio (Fabio Assunção) e Ester (Malu Mader), enquanto Idalina (Nathalia Timberg) move intrigas. O elenco sustenta o romance proibido e as tensões patriarcais.

  • Você mergulha numa trama de poder e desejo.
  • Percebe as mudanças econômicas e o debate sobre abolicionismo.
  • Note a marca de gilberto braga nos diálogos e na construção dos personagens.

“Uma obra de época que une política, paixão e família.”

O Cravo e a Rosa (2000): década de 1920, feminismo e humor romântico

O Cravo e a Rosa reconstitui a década 1920 com leveza. A trama contrapõe costumes conservadores e ideias modernas numa comédia romântica ambientada entre fazenda e cidade.

Adriana Esteves e Eduardo Moscovis formam a dupla central. Catarina traz ideais feministas e Petruchio luta para salvar a fazenda. O confronto entre ambos vira motor do enredo e do amor vivido em cenas ágeis.

A versão televisiva dialoga com A Megera Domada, de Shakespeare, mas adapta o conflito para costumes e símbolos brasileiros. O humor serve como instrumento para discutir autonomia feminina sem perder tom popular.

  • Você encontra uma comédia que mistura riso e crítica social.
  • Reprises mostraram o alcance de sucesso junto ao público.
  • Figurino e cenários situam a época sem pesar a narrativa.
  • Os protagonistas elevam o carisma e sustentam o ritmo da obra.
Período Tema central Protagonistas
década 1920 Humor romântico e debate de gênero Adriana Esteves; Eduardo Moscovis
Rural x urbano Autonomia feminina e tradição Catarina e Petruchio
Inspiração Adaptação de Shakespeare Versão televisiva de sucesso

“Uma comédia que usa o riso para discutir papéis sociais e celebrar o encontro entre opostos.”

Cordel Encantado (2011): realeza, sertão e literatura de cordel

Cordel Encantado mistura mitos do sertão com o imaginário de cortes europeias.

A trama se passa nas décadas de 1910 a 1930 e acompanha Açucena, criada no sertão, que descobre ser uma princesa originária de um reino europeu. Jesuíno vive sem saber que é filho de um cangaceiro famoso.

A criação da obra bebe fundo na literatura de cordel. Isso aparece na linguagem, no ritmo e no visual. O resultado é uma mistura de épico regional com fantasia popular.

  • Você vê como os autores valorizam cultura nordestina ao cruzar romance e aventura.
  • Nota cenas de impacto visual que ficam na memória do público.
  • Acompanhando Açucena e Jesuíno, você entende questões de identidade e origem.
  • Direção equilibra ação, melodrama e humor, oferecendo variedade tonal.
Elemento Detalhe Por que importa
Período 1910–1930 Permite brincar com costumes e mitos regionais
Protagonistas Açucena; Jesuíno Identidade cruzada: princesa e filho de cangaceiro
Elenco Bianca Bin; Cauã Reymond Apelo jovem e conexão com o público

“Uma história que incorpora a cultura do cordel e amplia o alcance do sertão.”

Lado a Lado (2012): o início do século XX pelas lentes das mulheres

Lado a Lado reconta o início do século XX por meio de duas amigas que desafiam ordens sociais.

Laura (Marjorie Estiano) e Isabel (camila pitanga) enfrentam barreiras de classe e raça numa trama que mistura afeto e conflito.

O enredo aborda favelização e o nascimento do samba de forma orgânica. A narrativa mostra como as cidades se transformam e como essas transformações afetam a vida cotidiana.

Camila Pitanga e Marjorie Estiano: amizade, samba e favelização

Você acompanha o início da urbanização sob o lado feminino, com personagens que têm agência e dúvidas reais.

A criação de Claudia Lage e João Ximenes Braga equilibra cenas íntimas e panoramas sociais. A direção destaca momentos de resistência e solidariedade.

  • Você observa representação de casamento, trabalho e independência.
  • Percebe como a trama conecta história e emoção.
  • Adicione este título quando buscar uma leitura histórica com foco social.

“Uma narrativa que dá voz às mulheres e registra mudanças na cidade.”

Novo Mundo (2017): Independência do Brasil e bastidores da Corte

A trama reconstrói os bastidores da corte entre 1817 e 1822 com ritmo de suspense.

Você revisita a obra que dramatiza etapas da Independência, centrando a princesa Leopoldina (Letícia Colin) e o dilema de Dom Pedro (Caio Castro).

Paralelamente, a aventura de Anna (Isabelle Drummond) e Joaquim (Chay Suede) cria tensão contra o vilão Thomas Johnson (Gabriel Braga Nunes).

O roteiro combina pesquisa histórica e supervisão de indigenistas para dar verossimilhança a rituais e figurinos.

  • Você observa como os autores constroem mudanças históricas em cada cena, unindo romance e ação.
  • Note o trabalho do autor ao equilibrar política e intimidade.
  • Você segue o elenco: o ator e a atriz trazem proximidade aos personagens reais.
  • Percebe como o público responde a episódios que conectam macro-história e cotidiano.

Use este título como porta de entrada para continuar sua maratona até Nos Tempos do Imperador. A fotografia e a direção ajudam você a visualizar um Rio de Janeiro anterior ao Império.

Éramos Seis (1958–2019): décadas de 1920 a 1940 e a família brasileira

Dona Lola guia o cotidiano de um lar que espelha transformações sociais ao longo de três décadas. A história mostra como eventos públicos entram na vida íntima de uma família urbana.

A adaptação parte do romance de Maria José Dupré e ganhou cinco versões na televisão. Cada reescrita atualizou ritmo, diálogo e tom sem perder a base emocional.

Gloria Pires e as múltiplas versões que atravessaram gerações

Na versão de 2019 Gloria Pires encarna Dona Lola com nuances modernas. Você compara o elenco e percebe diferenças de ritmo e direção entre os anos de exibição.

O enredo acompanha Dona Lola e Júlio criando quatro filhos. Você identifica cenas de luto, superação e reconciliação que marcaram diversas gerações.

“A força do clássico está na capacidade de reinventar o íntimo sem perder sua alma.”

  • Você acompanha mudanças econômicas e afetivas ao longo dos anos.
  • Entende como a novela virou eixo para memórias coletivas.
  • Priorize este título para uma maratona centrada em cotidiano e laços.
Elemento Detalhe Por que importa
Período 1920–1940 Contexto de urbanização e crise econômica
Edições 5 versões televisivas Mostra adaptações de linguagem ao longo dos anos
Versão recente 2019 (Gloria Pires) Atualiza ritmo e sensibilidade sem romper com o original

Nos Tempos do Imperador (2021): a sequência histórica e Dom Pedro II

O folhetim avança a cronologia e mostra a corte num momento de consolidação do Império, centrado na década de 1850.

Dom Pedro II

Nesta obra você acompanha Dom Pedro II (Selton Mello) e Teresa Cristina (Letícia Sabatella) em tramas que misturam política e afeto. A paixão por Luísa, condessa de Barral (Mariana Ximenes), cria tensões íntimas.

O autor e a equipe mantêm continuidade com Novo Mundo, mas mudam o foco para a maturidade do reinado. Em paralelo, Pilar (Gabriela Medvedovski) e Jorge/Samuel (Michel Gomes) trazem debates sociais ao centro da narrativa.

  • Você vê cenas que equilibram diplomacia, ciência e etiqueta palaciana.
  • Observa como o público reagiu à continuidade de temas e à modernização da linguagem.
  • Percebe mudanças no tom: da fundação do Estado à vida cotidiana do Segundo Reinado.
  • Compara personagens históricos e ficcionais na construção da tensão dramática.

Analise figurinos, cenários e momentos de aula e audiência: o roteiro incorpora educação e diplomacia do imperador em cada cena. Posicione este título como transição ideal para quem maratonar obras sobre o Império.

“Pesquisa histórica e cuidado de produção tornam a trama verossímil sem perder ritmo.”

Período Foco Protagonistas
década de 1850 Maturidade do Império; política e afeto Dom Pedro II; Teresa Cristina; Pilar; Jorge/Samuel
Continuidade Conexão com Novo Mundo Elenco e pesquisa histórica
Relevância Transição para leituras do Segundo Reinado Maratona temática

Garota do Momento (2024): 1958 em foco, memória e identidade

Em 1958, a memória vira conflito quando uma filha busca respostas e encontra uma versão inesperada da própria mãe.

A novela coloca Beatriz (Duda Santos) no centro de uma busca por pertencimento. Sua criação dramatiza como lembranças ausentes moldam decisões e rupturas familiares.

Clarice (Carol Castro) sobrevive a um acidente e perde memórias. Ao reencontrar a filha, Beatriz encontra a “outra Bia” (Maisa), e a trama vira uma disputa por identidade e verdade.

Beatriz, Clarice e a virada dramática com a “outra Bia”

Você acompanha personagens guiadas por segredos que mexem com a vida de cada um. As reações expõem feridas e abrem caminhos para reconciliação.

  • Confrontos emocionais entre mães e filhas marcam a escalada dramática.
  • A versão contemporânea atualiza o melodrama clássico com leituras modernas.
  • Direção e elenco jovem aproximam públicos de diferentes idades.
  • Há cenas-chave que revelam segredos e forçam escolhas definitivas.

“A busca por identidade transforma lembrança em prova.”

Da fazenda ao salão: romances rurais e urbanos que moldaram o público

No encontro entre campo e cidade, algumas tramas definiram como o público percebe tradição e afeto.

Renascer (1993) acompanha a saga de José Inocêncio, ligando cacau, disputas e heranças. A obra expõe conflitos de terra e laços que movem a família.

O Rei do Gado (1996) mostra a rivalidade Mezenga x Berdinazzi nos anos 1940, cruzando café e gado. A trama dramatiza ciclos econômicos e relações de trabalho.

Chocolate com Pimenta e o equilíbrio entre vilania e humor

Chocolate com Pimenta (2003) mistura fantasia romântica e vilanias, com Olga como antagonista. Essa leveza lembra O Cravo e a Rosa e ajuda a variar o tom da maratona.

Título Ano Foco
Renascer 1993 Cacau, herança e família
O Rei do Gado 1996 Rivalidade rural; café e gado
Chocolate com Pimenta 2003 Comédia romântica; vilania
  • Você compara retratos de fazenda e conflitos de terra.
  • Identifica atores que criam empatia por protagonistas complexos.
  • Planeja uma sequência rural-urbana para avaliar ritmos narrativos e a vida dos personagens.

“Esses títulos unem tradição e entretenimento, garantindo alto valor de reexibição e sucesso junto ao público.”

Amores proibidos e viagens no tempo: quando a trama move a audiência

Amores que atravessam barreiras culturais e saltos temporais costumam prender a atenção do público.

O Clone (2001) mistura paixão e ciência. Jade e Lucas vivem um amor proibido que enfrenta diferenças culturais entre Brasil e Marrocos. A introdução da clonagem amplia o debate sobre ética e afeto. Você percebe como o tema do tempo influencia escolhas e sacrifícios dos personagens.

Mulheres de Areia: gêmeas, espelhos e força dramática

Mulheres de Areia (1993) centra-se nas gêmeas Ruth e Raquel, interpretadas por Glória Pires. O uso de espelhos e identidades paralelas cria uma metáfora visual forte.

  • Você explora como as tramas sustentam audiência por meses.
  • Alterna melodrama e temas sociais, mantendo variedade na sua maratona.
  • Nota tendências de moda e fala impostas por personagens carismáticos.
  • Usa plataformas como Globoplay para assistir capítulos em sequência.
Título Ano Temas centrais
O Clone 2001 Choque cultural; clonagem; amor proibido
Mulheres de Areia 1993 Gêmeas; identidade; melodrama
Disponibilidade Atual Ambas no Globoplay (fonte: TechTudo)

“Tramas assim ampliam debate sobre religião, ciência e família.”

Cenas que pararam o país: vilões, heroínas e viradas de roteiro

Algumas cenas viraram assunto nacional e mudaram o jeito do público falar sobre televisão.

Roque Santeiro (1985) atingiu recorde de audiência ao transformar o mito do herói reaparecido num fenômeno cultural. Esse pico redefiniu expectativas de narrativa e de impacto dramático.

Roque Santeiro e Senhora do Destino: recordes e repercussão

Em Senhora do Destino (2004), o sequestro de Lindalva por Nazaré virou referência imediata. A morte e as reviravoltas intensificaram o debate nas casas e nas ruas.

Mulheres Apaixonadas e Guerra dos Sexos: conflitos, humor e crítica social

Mulheres Apaixonadas (2003) equilibra múltiplos arcos de amor e crítica social. Guerra dos Sexos (1983) usa humor para mapear disputas de herança entre Charlô e Otávio.

Coração de Estudante: idealismo e escolhas de vida

Coração de Estudante (2002) apresenta um professor idealista cuja crise pessoal provoca reflexões sobre ética e família.

“Sequências como essas mostram como direção, atores e autor se alinham para gerar catarse e sucesso.”

  • Você revisita cenas que polarizaram conversas familiares.
  • Planeje uma maratona priorizando capítulos antológicos e momentos de maior impacto.

Autores, versões e adaptações: como a criação mantém as obras vivas

Quando um autor revisita um mesmo enredo, a obra ganha camadas novas. Você percebe como escolhas de roteiro e direção renovam histórias sem apagar sua essência.

Escrita Gilberto Braga, Walcyr Carrasco e a força dos remakes

Gilberto Braga aparece com Força de um Desejo, onde a escrita gilberto se nota em diálogos cortantes e crítica social embutida no melodrama. A parceria com Alcides Nogueira e as referências a Visconde de Taunay mostram como a adaptação literária vira roteiro televisivo com rigor histórico.

Walcyr Carrasco, por sua vez, especializa-se em comédias românticas de época. Obras como O Cravo e a Rosa e Chocolate com Pimenta demonstram sua capacidade de equilibrar humor e empatia, renovando a criação para públicos atuais.

  • Você entende como autores reinventam a mesma obra sem perder a essência.
  • Você observa a escrita gilberto na sofisticação dos diálogos e no comentário social.
  • Você compara adaptação literária com liberdade criativa da TV para ampliar alcance.
  • Você mapeia versão por versão, notando ajustes de linguagem, elenco e contexto.
Autor Exemplo O que muda na versão
Gilberto Braga Força de um Desejo Diálogos sofisticados; foco em família e poder
Walcyr Carrasco O Cravo e a Rosa / Chocolate com Pimenta Tom cômico; atualização de ritmo e figurino
Adaptações clássicas Cabocla; Sinhá Moça; Éramos Seis Ajustes de elenco; linguagem contemporânea; novas leituras sociais

“A criação autoral equilibra memória e novidade, fazendo com que cada versão converse com sua audiência.”

Onde rever hoje: catálogo, emissora e memória afetiva em streaming

Hoje há caminhos práticos para acessar arquivos, fotos e episódios em plataformas oficiais.

Globoplay e Memória Globo: acervo, disponibilidade e maratonas

Globoplay reúne clássicos como Renascer, O Rei do Gado, O Cravo e a Rosa, Caminho das Índias, Mulheres de Areia, Roque Santeiro, Chocolate com Pimenta, O Clone, Senhora do Destino, Mulheres Apaixonadas, Guerra dos Sexos e Coração de Estudante.

memória globo

Memória Globo oferece sinopses, fotos e fichas que ajudam a entender contextos e detalhes de produção.

  • Você acessa o Globoplay para maratonar títulos organizados por período, autor e elenco.
  • Você consulta Memória Globo para fotos, fichas e sinopses que enriquecem a sessão.
  • Verifique disponibilidade e qualidade de imagem antes de começar a maratona.
  • Avalie a audiência histórica e escolha por repercussão, prêmios ou impacto cultural.
  • Use buscas internas para localizar capítulos com cenas icônicas e acompanhe notícias sobre relançamentos.
  • Crie coleções temáticas — por exemplo “Império e Abolição” ou “década de 1920” — e inclua nomes como camila pitanga.
  • Ative lembretes, baixe episódios para ver offline e compartilhe seus rankings com a comunidade.
Recurso O que oferece Como usar
Globoplay Acervo completo de títulos; buscas por elenco e época Montar maratonas e baixar episódios
Memória Globo Sinopses, fotos, fichas técnicas Consultar detalhes históricos e de produção
Comunidade e notícias Atualizações sobre relançamentos e janelas temporárias Seguir para não perder reexibições e arquivos restaurados

“Organize sua maratona com fontes oficiais e aproveite o contexto que só os acervos oferecem.”

Conclusão

Conclusão

Encerrar a leitura é também abrir um roteiro prático para suas próximas maratonas. Você percorre décadas e anos históricos, do período da Independência até a década de 1950, com títulos que unem informação e entretenimento.

O interesse do público mantém essas histórias vivas. Títulos como cravo rosa mostram como humor e crítica social convivem na mesma novela.

Use acervos oficiais e plataformas para montar um plano: do Império à modernização urbana, escolha por tema — política, família, campo, cidade ou fantasia — e compartilhe suas cenas favoritas.

Assim, você transforma outubro em um mês de reencontros e continua atualizando seu repertório com reexibições e lançamentos.